6 de abr. de 2011

Drosóphila

Minha tarde de trabalho hoje foi carregada de sono e não havia café que me despertasse. Quando acabei o sexto copo de café foi inevitável cantar:
"Bebi todo café que se pode beber... quero viver da falta do que fazer."
Não Tô Afim - banda Drosóphila.

Conheci o Drosóphila no Urbanus Bar em São José dos Campos, numa noite em que tocaram Drosóphila, Wonkavision e meus amados Jerks. Não me recordo em que ano foi, mas creio ter sido entre 2000 e 2002. Também não me recordo com quem fui a esse show, mas sei que eu estava solteira... e bêbada. Talvez tenha sido mais um daqueles shows que eu ia sozinha, na fé.

Depois de um tempo descobri que meu companheiro de "violão, praça e vinho", Leo era primo da Elaine, baixista do Drosóphila. Ele me emprestou um cd da banda e eu nunca mais devolvi. Confesso que hoje esse cd está totalmente riscado, mas eu nunca mais deixei de ouvir Drosóphila graças ao Trama Virtual. É o tipo de som que você pode ficar ouvindo o dia inteirinho que não cansa.

A banda nasceu em Santos em 2000, mas parecia estar migrando para São José, já que a vocalista Ana Pimentel mudou-se para terras joselitas. Nenhum dos integrantes se dedicava totalmente a música, todos tinham seus trabalhos e isso tornava o trabalho da banda meio lento. Ficavam meses sem dar notícias de shows, anos sem lançar músicas, anunciavam mudanças de formação, mas sempre estavam presentes nas emergentes redes sociais divulgando o trabalho. Infelizmente no ano passado Ana Pimentel anunciou o fim definitivo da banda.

Mas a minha vontade de ouvi-los ainda não chegou ao fim.

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